Novelaria

Sábado passado, numa semi-comemoração tardia de Dia das Mães, minha irmã e eu levamos Dona Rosa para tomar um brunch no Novelaria, um espacinho ultracharmoso que abriu na Mourato Coelho, pertinho do Luana Cupcakes.

O Novelaria é um bazar de tricot, crochet & cia – eles vendem uma porção de lindíssimas lãs importadas, bem coloridas e com efeitos diferentes, como lacinhos e tufinhos de pelo artificial, também dão aulas e indicam “receitas” para cachecóis diferentes, que estão expostos lá. Como ninguém consegue tricotar de barriga vazia, um knit cafe, na antessalinha (só cabem 3 mesas), serve chás completos para 2 pessoas, sopinhas, sanduichinhos, saladinhas, suquinhos, tudo fofo e delicado!

O chá (R$ 50) vem com: suco ou chá ou cappuccino ou café para 2 pessoas + água + sanduichinho (1/4 de pão de forma) de pepino e peito de peru + brioche + 1 fatia de bolo do dia (era de canela) + rosca de coco + bolachinhas (escolhemos de amêndoa) + pão de queijo + muffin de queijo + manteiga e requeijão + uma ótima geleia de frutas vermelhas. Como estávamos em 3 pessoas, pedimos bruschetta (R$ 8) e ovo mexido (R$ 8) para complementar.

Todas as coisinhas estavam gostosas, bem feitas e, dava para notar, feitas com cuidado e carinho (inclusive, o atendimento é feito pelo próprio chef Bruno, superatencioso, e os cardápios são escritos a mão). Meu porém vai para o tamanho – as porções todas bem diminutas, contrastando com o preço, digno de buffet... e o suco merecia uma atenção – a gama poderia ser menor, mas definitivamente deveriam ser naturais.

O ovo mexido, bem falado na Vejinha e elogiado pela Luciana, é gostoso, mas com pimenta-do-reino carregadinha. Ainda sou muito, muito mais o da Escola do Pão e o da minha irmã (em sua febre ensandecida pela melhor receita de ovo mexido da praça).

Voltarei? Talvez. Se não voltar, é pelo mico... Fiquei morrendo de vergonha porque tombei o copo e esparramei suco pela mesa inteira e pelo chão... estraguei um dos cardápios... um HORROR!

Para ir: com a sua mãe/ tia/ avó que adora tricotar.

Tipo: girls’ day out!

Fotos: Patrícia I. e Fernanda I.

Serviço de utilidade pública: Rua Mourato Coelho, 678 - tel. 3729-7188

Seinfeld

O Butcher’s Market não é novidade para vivalma que se antena nas novidades gastronômicas de São Paulo – uma casa de hambúrgueres, inspirada em NY (não são todas?), com preço de comida de verdade, no badaladinho Itaim... Apesar do lugar comum, conseguiu fazer um barulhinho razoável quando inaugurou e continua com as mesinhas lotadas de gente no almoço, jantar, fim de semana blá-blá-blá.

Eu só fui na sexta passada.

O que encontrei? 45 minutos de espera na hora do almoço (chegando às 12h15!).

O que mais?

Ambiente descoladinho, com muita madeira de demolição, um desenho muito bacana com os cortes bovinos em inglês na parede e boa atenção aos detalhes (o copo é superlegal, queria trazer para casa). Atendimento eficiente, modernete, à la Ritz (já diz tudo). Cardápio conciso, com umas 10 opções de hambúrgueres, 3 sobremesas (todas com chocolate... qual é a desse povo???) e algumas outras opções de comidinhas americanas. Preços em alta, deve ser o dólar.

Fui de classic, opção lunch (com saladjinha + fritas – há também a opção menu, só com saladjinha). Hambúrguer alto, no ponto correto (aviso aos sanguefóbicos: o “ao ponto” deles está mais para o mal passado), bom tempero (a carne continua com gosto de carne, mas não parece que você está comendo só carne moída na chapa), úmido. Muito bom. O pão é excessivo – tive que comer o meu sanduíche com garfo e faca (um absurdo) e deixei todo o pão de cima “pro jantar”. A salada já vem temperada, mas é tão levinha que não murcha. Muito bom. E a batata está no meio do caminho entre o isopor congelado do Mc e a maravilha do Fifties.

A opção lunch só vale a pena para os esfomeados, porque custa R$ 30 n’importe quoi. Os esganados (como eu) chegam a pagar R$ 7 a mais por umas batatas meia-boca. Melhor não. Os sanduíches, em versão menu, variam entre R$ 23 e R$ 29.

A conta saiu R$ 47,85 por pessoa (chopp Heineken @ R$ 9, cafés Nespresso @ R$ 5 e refris @ R$ 3,75).

Foto: Fernanda I. (sim, o iPhone só veio para o HK)

Voltarei? Eu gostei e certamente recomendaria para outras pessoas, mas duvido. A Lanchonete da Cidade continua sendo hors-concours neste blog.

Para ir: em turmas pequenas, porque o salão é pequeno e a fila é grande.

Tipo: hambúrguer.

Serviço de utilidade pública: Rua Bandeira Paulista, 164, Itaim Bibi – tel. 2367-1043/ 1048

Obs. O nome deste post deve-se àquela propaganda do Seinfeld, que sempre passa no canal Sony, em que uma moça retira os curativos da sua recente cirurgia plástica na face, e o querido Kramer solta um “you got butchered” – foi a primeira coisa que me veio à mente quando sentei para escrever este post! Hahahaha! Não resisti.

Gojee

A Raíra, no eclético Ai, que delícia de blog! deu uma dica superlegal esta semana, que, agora, repasso a vocês: sabe quando você não sabe o que cozinhar porque não tem (quase) nada na geladeira, mas está totalmente sem sac* para ir ao supermercado? O site Gojee te diz o que fazer! Basta colocar os ingredientes de que você dispõe que ele te dá opções do que cozinhar com aquilo.

Eu já tenho umas sugestões de melhora para o site, tipo – você poderia dizer o que prefere comer, como “cozido”, “assado”, “doce”, “salgado” etc... porque, ontem, ele me disse para fazer uma torta doce quando eu queria jantar. Hmmm...

Enfin, quando entrei no site, fiquei matutando quê ingredientes nunca faltam na despensa de casa e descobri porque estou em constante DR com a balança. Dá uma zoiada:

- ovo (sabe o truque para saber se o ovo está bom? Coloque-o num copo cheio d’água; se boiar, não está bom; se afundar, pode mandar bala! Essa dica é do Panelinha, da minha diva-mór Rita Lobo);

- espaguete nº7 da Barilla (eu amo espaguetini, mas o HK odeia cozinha-lo...);

- tomate pelado Raiola;

- potinho de caldo Knorr (aquele “do Alex Atala”);

- bacon picadinho (hahahaha!);

- limão siciliano;

- creme de leite fresco (hahaha!);

- manteiga para cozinhar Aviação, sem sal;

- alcachofra em conserva (dos vidrinhos pequenos porque, infelizmente, não são como azeitona, que aguentam meses firmes e fortes – as alcachofrinhas mofam rapidinho...);

- parmesão para ralar;

- gorgonzola (dura um século na geladeira e um pouquinho só dá um toque todo especial à comida);

- carne seca dessalgada congelada;

- bacalhau dessalgado congelado;

- arroz arbóreo.

Daí, na preguiça correria, sempre rola um espaguete ao sugo ou a carbonara ou um risotinho básico. Ontem mesmo, ao invés da torta doce, fiz um risoto de alcachofra com gorgonzola e raspas de limão siciliano que tavadaquió!

E na sua despensa? O que nunca falta??

P.S. Outros sites bacanas de receita que o HK usa muito são o Picture the Recipe e o Foodwishes (os vídeos do chef John são tão fofinhos! Ele é tão bem humorado!).

Massaria Picchi - estabelecimento fechou... :(

Outra dica valiosa do Evandro foi a rosticceria da Trattoria Picchi.

O restaurante, que está na lista dos imperdíveis que abriram em 2011 da Ailin, eu ainda não conheci, mas, se for julgar pela qualidade da rotisserie, pode esperar coisa boa!

Sábado passado, no último dia da minha semana da preguiça, não queria nem saber de cozinhar. Fomos comprar capeletti para o HK fazer capeletti in brodo.

A parte da rotisserie fica numa salinha ao lado da entrada do restaurante. Massas fresquíssimas, molhos prontos, assados (sic!), espumantes na temperatura para servir e várias opções de antipasto, como alcachofrinhas sorridentes... (no sentido figurado, claro)

Após sermos atendidos pelo próprio Picchi, o chef, levamos 400g de capeletti (para sopa, foi demais, acabamos congelando 200g). Além de tirar dúvidas sobre o preparo e os ingredientes das massas e das carnes, também sugere acompanhamentos, sem frescuras, bem “de casa”. Muito simpático!

Não desmerecendo o marido, que se empenha na cozinha e, normalmente, se sai (muito) melhor do que eu, o capeletti foi a estrela da sopa. A massa é fininha, não pesa nada, e o recheio é... de verdade!! (é que nunca dá para saber o que vem nessas massas recheadas, de tão maçarocadas. Não é o caso do capeletti do Picchi, cujos ingredientes são suficientemente íntegros para sabermos que aquilo É carne)

Não fosse o preço (as massas sem recheio custam R$ 50, e as massas recheadas custam R$ 60 o quilo), mais que o dobro, nem sentiria mais falta dos caras lá, que encontraram emprego em Floripa e se escafederam para a ilha...

As carnes variam bastante de preço, mas impressionou-me o galeto recheado de farofa, que custa R$ 25 e serve perfeitamente 3 pessoas. Os assados vêm prontinhos, resfriados, basta esquentar no forno.

Voltarei? Sim!!! Quero comer o galeto e comprar mais massa!

Para ir: e comer lá ou levar para casa

Tipo: cantina-chic e rosticceria!

Foto: Helio Kwon

Serviço de utilidade pública: Rua Eduardo de Souza Aranha, 318, Itaim Bibi – tel. 3842-9000/ 0900

Frank Phillips - estabelecimento fechou...

Olha o que as mensagens subliminares não fazem com uma pessoa, né???

Estava eu assistindo Crepúsculo (sim, pois é... indefensável) quando vi a Bella com seu dad comendo um x-tudo na lanchonete...

Pronto! Fiquei sedenta por um cheeseburguer tal vampiro por pescoço!

O St. Louis estava aquela loucura de cheio (acho que as pessoas “descobriram” o lugar, não é possível... não era tão cheio assim!), então, fomos aoFrank Phillips (não achei o site...), que abriu recentemente na Lorena e que, de tão bonitinho, já merece a visita.

O ambiente lembra muito o Rockets pré-decadência – jukebox, bancos azuis bem sessentinha, chão quadriculado bicolor... uma fofura. O atendimento é cordial, rápido e supergenuíno – a nossa atendente era americana, de Seattle! Muito simpática e com um português muito bom! De parabéns!

O cardápio é sucinto (prefiro assim, sempre) – fui de Route 66 (R$ 25), e o HK, de Cadillac (R$ 25), carro-chefe da casa. Os lanches vêm acompanhados de fritas, mas recomendo que pague R$ 3 a mais e peça as onion rings, bem sequinhas e saborosas (diferentemente das batatas, bem sem graça, estilo isopor). Ambos os lanches são bem suculentos, daqueles que fazem bastante meleca e vão se despedaçando no caminho. O tamanho/ altura do pão é razoável, nada daquele exagero desnecessário do America, thanks God! E o hambúrguer vem no ponto correto – alto e vermelhinho ao centro. Pena que o sabor fique a cargo do molho, porque falta tempero e sabor à carne...

A grande contribuição do Frank à cena adiposa de São Paulo, sem sombras de dúvida, é a volta da cherry coke (R$ 5,20)!!! O copo vem com xarope de cereja, ao qual você acrescenta a coca. Uma delícia, bem artificial, bem sabor de infância!! Hahahaha!

Voltarei? não sei. É bom, mas eu sou tão mais feliz na Lanchonete da Cidade...

Para ir: nunca num first date, porque é sujeira e bagunça certa...

Tipo: lanchonete americana

Fotos: Helio Kwon (alguém tira esse instagram dele, por favor)

Serviço de utilidade pública: Rua Peixoto Gomide, 1.710, Jardins – tel. 3064-1112

Kukla Cookies

Ok, eu confesso - traímos a Luciana! Quer dizer - eu não traí coisa nenhuma, me mantenho superfiel ao cookie de pistache e de goiabada!! FOI O HELIO! Hahahaha!

Fomos ao Kukla Cookies, conhecer o tal do bolo de favos e abelhas (com mel e amêndoas). Chegamos lá, já era até para estar fechado (fecha às 17h aos sábados), mas ainda tinha um monte de gente no balcão esperando ansiosamente sua hora de pedir.
Pedi um pedacinho de bolo (R$ 5), e o HK foi de chubbie (R$ 4), um cookie gordinho de chocolate meio amargo e nozes pecã. O bolo estava bem gostoso e, apesar de ser coberto por uma calda de mel, não é enjoativo, nem demasiadamente doce. Perfeito para acompanhar um chazinho no meio da tarde. Entretanto, a massa esfarela um pouco demais... ainda não bateu o bolo de milho ou o de fubá cremoso da Brigadeiro.

Um favinho do bolo

O chubbie do HK, nem provei por causa da minha promessa, mas parecia bem bom - tem uma casquinha crocante como os da Luciana, é bem gordinho e seu interior é macio, chewy. O HK disse que é mais doce, enjoa mais depressa, mas estava super gostoso.

Também há algumas opções de pratos no almoço e vão começar a abrir todos os domingos, desde ontem.

O atendimento merece um certo ajuste - parece um pouco confuso e atrapalhado quando o lugar está cheio... as moças pareceram um pouco apressadas e impacientes... mas nada que não vá melhorar em pouco tempo.
O ambiente foi pensado com carinho. Na varanda, lavandas de verdade em vasinhos, tudo roxinho. No lado de dentro, poucas mesinhas e uma salinha ao fundo, com um papel de parede tudo-de-fofo. O balcão bem iluminado e cheio de coisas babáveis.
Muito bonitinho!

Voltarei? talvez, não é um lugar que me ganhou o coração, mas vale a visita.
Para ir: Com amigas, para tomar um cafezinho.
Tipo: chazinho da tarde.

Fotos: Fernanda I. e Helio Kwon

Serviço de utilidade pública: Al. Itu, 1.306, Jardins - tel. 3062-0775

Das Duas - estabelecimento fechou...

Hoje, fomos almoçar no Das Duas, nossa segunda tentativa (na primeira vez, era sábado à noite, estava fechado e acabamos indo ao Pecorino, sobre o qual não escrevi porque simplesmente achei que não valesse a pena...).
O Das Duas é um lugar simpático, com dona muito presente e simpática, cardápio simples, recheado de comfort food e opções rápidas, sem grandes pretensões - um lugarzinho gostoso para almoçar durante a semana ou aos sábados. Só isso. Tudo isso.

Vista para a rua Joaquim Eugênio

Sentamos no quintal, nos fundos.
Pedimos picadinho (filet mignon cortado na ponta da faca, caldinho de feijão preto, tartar de banana, pastelzinho de queijo, arroz e farofa) (R$ 28,20), o prato mais pedido da casa, de acordo com a dona. Também servem sanduíches (versões light e integrais, versões em ciabatta, umas 3 versões de hot dog), saladas e comidinhas em panelinha/ cumbuquinha. Durante os dias inúteis, também oferecem uma opção de prato do dia. Nenhum prato sai por mais do que R$ 30, sendo que a maioria fica por volta dos R$ 22 ~ R$ 25.

Veredicto? Bien... pode melhorar: a carne tinha molho mas estava meio ressecada (caldinho ralo, sabe), o pastel não estava crocante e sequinho, a farofa era daquelas prontas, tipo Yoki, e a comida estava morna. Estava ok para um almocinho, mas são coisas que conseguem ser melhoradas sem absolutamente nenhum incremento no valor e de um momento para o outro, simplesmente. Basta querer.

De qualquer forma, adoro lugares como o Das Duas e apoio imensamente a proposta, só há coisas a melhorar.

A conta, com 1 Coca, ficou em R$ 68 para duas pessoas.

Voltarei? talvez, ainda não me decidi sobre o lugar...
Para ir: num almocinho leve com a família, quando estiver sem vontade de cozinhar
Tipo: comfort food e comidinhas

Fotos: Helio Kwon

Serviço de utilidade pública: Rua Joaquim Eugênio de Lima, 1.537, Jardins - tel. 2389-1537

Crêpe de Paris

Outro dia, Fabiana F., tia Marie e eu fomos almoçar no Bistro Crêpe de Paris. O dia estava péssimo – o mundo caindo dentro e fora do trabalho... a pausa do almoço foi como uma sonequinha no meio da tarde, de tão restauradora que foi.

A primeira coisa que há de se falar é do ambiente – todo fofo e aconchegante, no fundo de uma galeria cheia de lojas lindas e delicadas (como a imperdível Livraria Gourmet¹).

A segunda é do tanto de opções no almoço. Você pode escolher entre crepe + salada, quiche + salada, 2 opções de prato principal, entrecôte com salada, grelhado com salada etc. etc. etc. Eu não acho isso lá muito esperto porque quanto menos pratos, mais rápido é o serviço na cozinha (e, de fato, os pratos demoraram uns bons 20min para chegar à mesa, o que não é um problema num jantar, mas pode ser quando você ainda tem que voltar ao trabalho para acabar aquele relatório...).

A terceira é que o dono do restaurante, um francês muito simpático e franco que vem conversar com seus clientes ao final da refeição, está muito disposto a tornar o restaurante mais palatável ao bolso – vai diminuir (já diminuiu) o preço médio dos pratos do cardápio e oferecer opções mais baratas no almoço. Em São Paulo, isso é uma iniciativa pra-lá-de louvável e merece ser incentivada.

Fomos de menu completo (salada + prato principal + sobremesa) por R$ 31,90.

Salada boa (salada é salada – no sentido negativo). Coq au vin desmanchando com o garfo, tempero bem marcante, molho farto e saboroso... bem bom. Salmão no ponto correto, úmido (Fabiana F. odeia salmão ressecado), ratatouille ok. Crepe de doce de leite bom (doce de leite é doce de leite – no sentido positivo).

A conta ficou em R$ 42 por pessoa, com água, sem café. Agora, pelo que vi no site, o menu completo está R$ 29,90. E ainda há opções mais baratas.

¹A Livraria Gourmet é, como diz o nome, uma livraria especializada em culinária/ gastronomia. São livros e livros falando sobre receitas, chocolate, vinhos, cervejas... todas as coisas boas deste mundo. Não bastasse isso, a dona é uma querida, que deixa (diria mais: incentiva) você folhear as páginas e degustar bastante antes de decidir qual livro levará!

Voltarei? Sim!

Para ir: No almoço! (Um amigo me disse que gastou R$ 200 para um jantar com a namorada. Acho caro. Não se gasta isso no Le Jazz, que é melhor... mas o preço do almoço é justo)

Tipo: francês simpático

Fotos: Fabiana F. ou Yummiest Photos

Serviço de utilidade pública: Rua Augusta, 2.542, Jardins – tel. 3063-1675

Virada Cultural

Eu confesso que nunca participo da Virada Cultural (que dirá da Virada Esportiva! Hahahaha)... mas, este ano, a Prefeitura me ganhou. Como uma pessoa com um blog sobre comida poderia não ir ao Chefs na Rua???

Já imaginando a luta que seria por 1 mini porção de comida, saímos de casa perto das 11h, chegando lá perto do meio-dia. Fomos de ônibus e metrô, a melhor escolha para ir ao Centro Velho. Foi um bom horário - já estávamos com fome e ainda não estava aquela cheiura de gente.
Apesar de querer comer absolutamente tudo, só consegui experimentar 4 barraquinhas: ceviche e arepa de barriga de porco grelhada do Suri, arroz carreteiro com pipoca do Oryza, buraco quente do Na Cozinha e sanduíche de copa lombo com vinagrete de maçã do Sal Gastronomia.

Buraco quente do Na Cozinha

Arroz Carreteiro com Pipoca do Oryza

Sanduíche do Sal

Apesar de não ter tirado fotos dos quitutes do Suri, certamente foram os meus favoritos. O ceviche estava bem geladinho e fresquinho, e a arepa (uma espécie de sanduíche com o "pão" que lembra uma tapioca) estava muito saborosa, úmida, uma delícia!
O arroz carreteiro foi uma decepção, uma papa com pipocas murchas, totalmente passável e ainda fiquei com raiva porque ocupei espaço no meu estômago que poderia ter sido melhor aproveitado!! Quase risco o Oryza da minha listinha...
O buraco quente estava bem gostoso. Aliás, elegemos os caras do Na Cozinha os mais espertos - era um dos quitutes mais fáceis de se preparar, servir e comer - exatamente o que se espera de comida de rua!
O sanduíche do Sal, que muito me lembrou uma carne louca, foi o favorito do HK, Evandro e Luciana. Estava ótimo, também! A vinagrete dava um gostinho agridoce e a carne estava absurdamente molhadinha e bem temperada! Superbom! Para melhorar ainda mais, a fila estava minúscula!

Falando nisso, as barracas mais disputadas eram o do Raphael Despirite, do Marcel (cachorro quente à francesa), do Rodrigo Oliveira, do Mocotó (baião de dois... ai, que vontade!), da Daniela França Pinto, do Marcelino Pán y Vino (polenta cremosa) e do Benny Novak, do 210 (costelinha com molho barbecue e milho assado).
Engraçado o receio que as pessoas têm do desconhecido, né? Sempre preferem uma palavra calejada, um sabor já experimentado... com exceção do baião de dois que, apesar da brasilidade, ainda consegue ser novidade para muita gente, os outros pratos são bem costumeiros.

Fomos embora perto das 13h, quando começou a ficar supercheio.

Não gosto do Kassab. Não mesmo. Mas não posso deixar de parabenizar a sua equipe por este evento. Primeiro porque o Virada Cultural revitaliza o Centro (ainda que por 1 fim de semana somente); segundo porque estava tudo muito bem organizado e civilizado; terceiro que consegue ser muito inclusivo (quando você conseguiria comer a comida desses chefs por R$ 10???); quarto que todos os chefs - TODOS mesmo - estavam presentes nas suas barraquinhas! Muito legal!

Fotos: Helio Kwon.

Agora, sim...

Não me aguentei... pedi um bolinho de cenoura american style da All About Cakes... hahahaha!
Estava tão bom que nem contou as calorias!
E ainda estava uma coisa linda de tudo:

Foto: Helio Kwon (de iPhone, gente! Finalmente fotos decentes neste blog!)

Diacho de promessa...

Outro dia, estava lendo o Gastrolândia, já pensando qual seria minha próxima experiência gastronômica, e me deparei com um post que me deixou com a boca salivando!
Eu adoro um bolinho bem feito, altinho e bem cheiroso, com aquela cara de caseiro, para acompanhar um chazinho da tarde, sabe... sou muito mais esses do que aqueles estilo Amor aos Pedaços, cheios de cobertura e recheios.
Não resisti - Menos de uma semana depois, aproveitando que era aniversário do chocólatra HK, pedi um Cordilheira mini no All About Cakes!!
Quer dizer, resisti, porque não comi sequer um pedacinho do bolo (por causa dessa promessa estúpida que fiz de não comer chocolate por 1 ano), mas gostei de experimentar a novidade e mal posso esperar a próxima oportunidade para pedir outro bolinho!!

A All About Cakes não trabalha com loja física, eles entregam na sua casa (ou na casa de quem você quiser presentear), no horário que você pedir. Só pedem 1 diazinho de antecedência (porque os bolos são fresquíssimos e feitos só sob encomenda).Todos os bolinhos podem vir em tamanho mini (servindo umas 6 pessoas) ou em tamanho padrão (umas 10 pessoas).

Do Cordilheira (um de choco super-choco), só posso falar do cheiro, que estava hipnotizante. Disse-me HK que estava perfeito - doce na medida certa, úmido na medida certa, fofo, "gosto autêntico de chocolate". Nhammmm... que tentação!!
O mini custou R$ 40 + R$ 15 de frete. É... não é exatamente uma barganha, mas eles ainda são tão bonitinhos!! Hahahaha!

Voltarei? a comprar, certamente. O que está na minha mira é o de cenoura american style.
Para ir: até a portaria e buscar
Tipo: bolinhos deliciosos

Foto: nenhuma, esqueci... mas entra lá no site e babe à vontade!

Serviço de utilidade pública: 9927-1230/ contato.aboutcakes@gmail.com