sábado, 11 de fevereiro de 2012

Na falta de Epice...

O que fazer quando sua casa está sem luz e você não consegue cozinhar?
Pedir yakisoba no Lig Lig?
Talvez para você que é pobre... eu que sou phynérrima vou ao Epice, tá!
Hahahahahaha!

Quer dizer, eu tento ir ao Epice, mas chego lá e ouço do Chris O’Donnell (gente, é a cara!) que a casa está lotada e que as pessoas acabaram de se sentar...
Daí, o que fazer? Pedir ajuda aos universitários (no caso, um bem-pós universitário, chic-benhê-que-só, que conhece tudo lá nos Jardins)!
Sugestão dada, sugestão acatada: Fomos ao Santovino.

O Santovino tem um ambiente claro, com alguns elementos mais rústicos (tijolinho à vista...), bem elegante. Me lembrou o Cantaloup. O atendimento também é bom, sem maiores comentários.
Ao invés de aceitarmos o couvert, pedimos a panzanella com lulas de entrada (R$ 26), para dividir. Apesar da descrição do cardápio, não se engane: é uma salada. Mas é uma salada boa, lulas em ponto correto de cocção e tempero na medida certa. Gostosa.

Depois, eu fui de gnocchi de batata com ragu de coelho (parece que foi destaque na Veja) (R$ 47) e o HK pediu o raviole de queijo de cabra (R$ 48). O prato dele estava levinho, saboroso. O meu, mais “encorpado” também estava muito bom – a carne estava desmanchando, a massa estava macia e o molho estava muito gostoso; porém (sempre há um) ainda ficou longe, há milhas do nhoque do Sal Gastronomia... Ah, que saudades...


Não pedimos sobremesa porque nada me pareceu apetitoso o suficiente para quebrar a regra da sobremesa-só-nos-fins-de-semana.

A conta ficou em R$ 176,55 para duas pessoas (panzanella + 2 pratos + água + taça de vinho @ assombrosos R$ 35).

Voltarei: ao Sal.
(hahaha! Brincadeira, estava muito bom, mas não sei... está na mesma categoria Vinheria Percussi – bom, mas não mudou minha vida)
Para ir: com amigos, com família
Tipo: italiano mais chic

Fotos: Fernanda I. e Helio Kwon

Serviço de utilidade pública: Al. Lorena, 1.821, Jardins – tel. 3061-9787

Alguns P.S.
1) gentem, a CAROLINA FERRAZ estava lá!!! Ela chegou com um amigo e uma amiga e sentou numa mesinha num canto, magérrima e elegante como sempre. Ela é exatamente como na TV e dá risada alto que-nem a Milena (sim, a do helicóptero). Tuuuudo!
2) acho supercool as pessoas que conseguem viajar sozinhas, mas eu não consigo. Eu me martirizava com essa história porque me considero uma pessoa independente e é uma falta grave no currículo da mulher-moderna. Ontem, descobri o porquê: odeio comer sozinha – mais ainda, comer sozinha num restaurante “de verdade”.
Na mesa ao lado, havia um senhor estrangeiro (mas com português superbom), sozinho, comendo e, nos intervalos entre os pratos, lendo. Livro é boa companhia... mas no avião, quando você não quer socializar... não numa mesa! Ele parecia estar ok com a situação, mas eu... eu já teria puxado papo com o casal do meu lado (ainda mais que a menina japonesa não parava de falar e o menino coreano só assentia com a cabeça...).

Um comentário:

  1. Acredita que eu postei comentários em vários posts mas não foi publicado!?

    Até achei que vc estava deletando-os! rsrsrs...mas percebi que tem que se logar de novo #fail

    Então, o que eu tinha escrito sobre esse daqui é que não é tããão ruim assim comer sozinha, é só abstrair os olhares de "coitado(a) está comendo sozinho(a)". Depois de um tempo (tipo uns 6 meses), vc até se acostuma e depois é difícil comer com várias pessoas, cada qual querendo ir num lugar diferente e tudo o mais... a única parte ruim é que vc não pode experimentar tantas coisas e pior ainda se for tirar foto da comida! rsrsrs

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