quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Último post do ano!

Último dia de 2009 e faltando algumas horas para comemorarmos a chegada de 2010, é ao som de alguns rojões tímidos (por enquanto) que escrevo o último post do ano.

O restaurante da vez é o imenso japonês Shintori localizado na região da Paulista que muitos devem ter provavelmente passado por perto, mas nunca entraram (assim como eu). Eis que numa bela noite resolvi arriscar porque não estava com muita fome, logo não precisaria comer muito se fosse muito caro (rs).
A verdade é que me surpreendi com o casarão! Se por fora já é enorme, por dentro é muito mais! E o que mais me maravilhou foi o jardim (japonês!?) enoooorme que também serve de paisagem para os três ambientes que ficam no térreo (o American Bar - na sexta-feira à noite tinha música ao vivo, o salão Teppan Yaki - onde você tem um personal chef na sua personal chapa, existente em cada mesa, preparando os teppans, e o salão Jardim - onde eu fiquei, que tem um sushi bar e mesas comuns). Há também salas especiais no andar superior (que não visitei) para reservas ou eventos.
O lugar é de comida japonesa típica e bem preparada, um ambiente super agradável e tranquilo. O cadárpio tem diversas opções da culinária japonesa (e seus nomes em japonês), os atendentes são simpáticos e as "gueixas" são todas ocidentais.
O preço é até que razoável pelo conjunto (comida + atendimento + espaço físico). A conta para 2 pessoas com bebida saiu R$ 80,00 (2 refrigerantes + um "yakisoba" bem servido + vieiras de entrada + espetinhos de frango) - note que não comemos sushis/sashimis - a conta normal deve ser em torno de R$ 70/pessoa. Aceitam VR! Mas não TR.

Recomendo a visita e me contem depois como foi a experiência.
Feliz ano novo para todos e até 2010! ;-)

Voltarei: sim, para experimentar o teppan e os sushis/sashimis
Para ir: de casal, com amigos, com a família, sozinho, ou com aquela pessoa que você quer impressionar
Tipo: japonês

Fotos: Divulgação

Serviço de Utilidade Pública: Alameda Campinas, 600 - Jardim Paulista - tel. 3283-2455

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

O Ovo Mexido mais caro da minha vida

Fim de semana passado, estive no Rio de Janeiro novamente. Dessa vez, para um casamento, na noite de sábado.
Foi lindo o casamento! Muito alegre, boa música, boa comida, boa bebida, noiva linda e noivo pra-lá-de-feliz!

Domingo, convidados paulistas acordando de ressaquinha, e parece que até o tempo estava de ressaca: enquanto o sábado foi de sol forte e céu limpo, o domingo amanheceu com muita chuva!

Fomos, então, após sugestão do Evandro (um dos colegas de trabalho do HK), ao bistrô & café Escola do Pão, do ladinho do Jardim Botânico e da Lagoa Rodrigo de Freitas.
Uma pequena explicação antes de continuarmos: o Evandro pediu as contas recentemente. Vai para a Itália, fazer intercâmbio por seis meses. Já está pensando e gastando em euro, outro nível. Continuando:
O lugar é FOFO, todo rústico, com arzinho provençal, quadrinhos franceses pra lá e pra cá e outro com os dizeres "Melhor café da manhã, pela Vejinha RJ, 2009".
Sentamos, felizes da vida... mas a sensação durou pouco: antes mesmo de tomar o primeiro gole de suco de laranja orgânica cultivada em terras areadas por minhocossugos tailandeses, o golpe: o café custava SESSENTA E CINCO REAIS (e vinte e cinco centavos)!
Enfim, como quem está na chuva é pra se molhar (para não lembrar outro ditado popular), tomamos nosso suco, pedimos repeteco e nos esbaldamos com o rodízio: sanduíches de brie com damasco, misto quente de peito de peru, cachorrinho quente, madeleines, bolinho branco, bolinho de chocolate, iogurte batido com frutas, café, creme de mamão papaia com granola, curauzinho, cesta de pãezinhos com manteiga e geléias, waffles, biscoitinho doce e a grande estrela do café: o OVO MEXIDO.
Parece brincadeira, mas o ovo estava FANTÁSTICO de bom. Sem dúvida o melhor que já comi na vida: completamente homogêneo, tempero na medida certa... muito gostoso!
Agora... R$ 65,25 por um ovo mexido?? Só se ele tivesse sido chocado pela galinha dos ovos de ouro, né!!!

Voltarei: não, merci
Para ir: com mãe, amigas
Tipo: boulangerie chic

Fotos: Divulgação
Serviço de Utilidade Pública: R. General Garzon, 10 - Lagoa - Rio de Janeiro - tel. (21) 2294-0027

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Segóvia

(Vou escrevendo meus posts sobre a Espanha aos poquitos. Assim, vou revivendo algumas partes da viagem, e ela rende mais do que os curtos 15 dias, né...)

Eu sou superadepta daquele ditado "em Roma, faça como os Romanos"; por isso, sempre tento comer os pratos típicos da região que estou visitando. É quase garantia de comida boa e barata.

Em Segóvia, uma cidade pequenininha que fica perto de Madrid (30 minutos de AVE), por exemplo, não perca o cochinillo asado, um leitão com uma casquinha bem crocante e leve, e a carne extremamente macia.
Diz a lenda que o cochinillo deve ser cortado com um prato e, de tão macio, deve se desfazer.
Lógico que Patynha e eu não ficaríamos fora dessa, né! Escolhemos o Chípen, um restaurante bem perto do aqueduto (lindo, TEM que ver!), que não tem a fama do Mesón Cándido, mas tinha uma cara boa e um preço mais mochileiro.
Na Espanha (talvez seja na Europa como um todo, mas não tenho certeza), é muito comum o menú del día, que, por um preço fechado (e normalmente baixo), inclui entrada, prato principal, sobremesa, bebida e pão. O do Chípen vinha com sopa castellana + cochinillo asado + pão + vinho + flan, de sobremesa. Saía por menos de EUR 12,00!

¡Vaya si comí! Estava uma delícia! A sopa é feita de jamón, ovo, pedacinhos de pão, com um gosto bastante marcado de alho e azeite. O leitão realmente desmaaaancha na boca (no garfo já), com uma casquinha bem fininha e crocante... o melhor porco que já comi na vida!
Segóvia foi uma ótima experiência: a cidade é cheia de monumentos interessantes (o aqueduto, o Alcázar, a linda e enorme Catedral...), as ruas pequenininhas são lindas (parece que a cidade parou no século XVIII), a comida estava fantástica, e as pessoas foram todas muito gentis e educadas (não tão fácil de se encontrar na Espanha...).

Recomendo fortemente.

Fotos: Fernanda I. e Patrícia Ohuti

sábado, 5 de dezembro de 2009

Fernandica preguiçosa

Mora sozinho?
Mamãe foi viajar?
Mamãe está em greve?
Não aguenta mais miojo?

Não passe mais fome!
Chega dessa vida!

A fernandica de hoje é comida congelada. Mas não qualquer uma: o filé de peito de frango congelado e temperado (lemon pepper) da Bassi é fantástico de bom!! Não precisa ser retemperado, não fica seco e não precisa ser descongelado antes de ir para a frigideira!! E ainda é muuuito gostoso!! O pacote de 800g (tem uns 7 filés) está R$ 16,94 no site do Pão de Açúcar, mas você pode encontrá-lo em outros lugares, também, como no Emporium São Paulo.

Daí, é só fazer uma saladinha e correr pro sofá!

Foto: site do Pão de Açúcar

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Tarantela (2)

Domingo, fui a uma cantina com um nome bem estranho: a C Que Sabe.
Bixiga, tarantela, massa... quer mais italiano do que isso? Sim! Ok, vá lá: barulho! De tempos em tempos, durante toda a refeição, eles tocam músicas tradicionais italianas com muita empolgação; mas tanta que chegam a jogar (intencionalmente) as bandejas de inox no chão, fazendo aquele estardalhaço. Na primeira vez que isso aconteceu, fiquei até assustada, mas, depois... é como se você estivesse na casa da Nonna!!

As porções também são da nonna: 2 pratos serviram 6 pessoas com folga, especialmente depois do farto couvert, cuja estrela-mór foi a beringela à parmegiana, fininha, coberta por muita mussarela derretida, supersaborosa!
A massa é caseira, feita lá mesmo. Muito boa. O único ponto de atenção é: fusilli feito em casa não é o parafuso que estamos acostumados - é uma massa sem muita forma definida... parece um cordão disforme.

A conta saiu razoável: R$ 37,87 por pessoa, sendo que eu e a Aluizia tomamos uma caipirinha, minha irmã tomou uma cerveja, e as demais pessoas tomaram bebidas não-alcóolicas.

Voltarei: talvez. Sou mais fã da Roperto e da Lazzarella, que, além de boa, é superbarata.
Para ir: com amigos, família, bastante gente...
Tipo: cantina!

Serviço de utilidade pública: R. Rui Barbosa, 192 - Bela Vista - tel. 3289-2574

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Ping Pong

Dezembro já (ou para outros, finalmente) chegou, e este é um mês crítico para cumprir as promessas feitas lá no começo e ao longo de 2009, pelo menos para mim.

E a visita ao Ping Pong (bem como escrever sobre no blog) foi uma das promessas/planos que risquei da minha listinha sexta-feira passada.
Apesar de ser comida cantonesa (dim sum), ela faz parte de uma rede londrina, o que reflete num ambiente modernoso, clean, atendentes ocidentais, pratos, música-ambiente techno de balada (pelo menos no jantar), pratos pequenos, preços elevados e horário de pico no jantar é a partir das 21h30 e o ambiente fica dominado por gente arrumada para a balada.

O sistema de lá é o seguinte: há 2 cardápios (um de bebidas e outro de dim sums), o de dim sum vai te acompanhar durante a refeição para que você peça as porçõezinhas de acordo com sua fome/curiosidade. Na folha de pedido (foto acima) você vai marcando qual(is) porção(ões) você quer e o tempo para chegar na mesa é de aproximadamente 10 minutos.

Começamos pedindo os dumplings (um de carne de porco e outro de frutos do mar - foto acima), feito com massa de arroz transparente e uma porção roll de pato (espécie "sushi" chinês). A maioria das porções vem com 3 unidades, são cozidos ao vapor nesses recipientes típicos de bambu.

Nosso segundo pedido incluiu beringela (nada de especial), char siu bau (叉燒包) - pão de massa branca com recheio de carne de porco (indicado para dar "sustância" à refeição) e um "spicy chicken" (foto acima com formato triangular), que de spicy não tinha nada.

O ambiente é super descontraído para você conversar enquanto saboreia a comida, apesar das mesas para 2 serem um tanto grudadas uma nas outras e serem pequenas para acomodar as porções.

A conta saiu R$ 98,00, incluindo o serviço e as bebidas (o meu foi um chá com essência de lichia e gengibre e do meu namorado chá verde quente, não recomendo este último, pois o "sistema" infusão das folhas de chá não é lá muito prático para beber), mas cuidado, o casal sentado ao nosso lado deixou R$200,00 sem perceber.

Voltarei: sim
Para ir: acompanhado para poder provar diversos dim sums, em grupo (há mesa redonda)Tipo: cozinha chinesa/cantonesa; "petiscos" orientais
Serviço de Utilidade Pública: R. Lopes Neto, 15, Itaim-Bibi, 3078-5808
Post scriptum: Também super aprovei o Ping Pong - tanto que fui até em Londres... UMA DELÍCIA! Desde as massinhas folhadas, passando pelas porções de lula, até os buns (japoneses, leiam mandjus salgados!)... tudo é ótimo.
A Fon, outro dia, deu uma dica importante: você pode escolher pelo rodízio (R$ 63) e comer praticamente tudo que você conseguir engolir, quantas vezes quiser! Uhuuuu!!
22/06/2010 - Fernanda I.

domingo, 29 de novembro de 2009

My first cupcakes

Nem parece que faz um mês desde o meu último post.

Só para não deixar novembro sem um post meu, vou compatilhar a experiência da minha primeira fornada dos meus bolinhos de copinho.

Tudo começou numa quinta-feira ensolarada, um calor de mais de 32 graus aqui em São Paulo. Estava eu em meu trabalho, atolada de tarefas, quando decidi finalmente (depois de meses) que, ao sair do trabalho naquele dia, iria à Barra Doce comprar as formas de cupcake e as forminhas de papel.

Quando ia deixar a loja, adivinha? Começou a cair aquele pé d'água típico dos verões (apesar de estarmos na primavera), tomei a maior chuva para chegar até o carro e as ruas de Moema estavam todas alagadas (medo!), bom, é o que dá por eu finalmente resolver fazer as diversas receitas que separei há tempos, né?

Foram preparadas 2 receitas:
- Laranja com gotinhas de chocolate, receita do Technicolor Kitchen
- Chocolate com cobertura de Nutella e granulado, receita adaptada da Claudia Cozinha Experimental (que era com cobertura de ganache de chocolate, mas não tive coragem de fazer), compilada abaixo:
Ingredientes:
-3/4 de xícara de cacau em pó
-3/4 de xícara de água quente
- 3 xícaras de farinha de trigo
- 1 colher (chá) de bicarbonato de sódio
- 1 colher (chá) de fermento em pó
- 1 colher (chá) de sal
- 300g de manteiga
- 2 1/4 xícaras de açúcar
- 4 ovos grandes, em temperatura ambiente
- 1 colher (sopa) essência de baunilha
- 1 xícara de iogurte natural

Preparo:
Em uma tigela, misture o cacau com a água quente até ficar homogêneo. Em outra tigela, misture a farinha com o bicarbonato, o fermento e o sal. Reserve. Em uma panela, derreta a manteiga com o açúcar sobre fogo baixo, mexendo sempre. Transfira para uma tigela e bata com a batedeira por cinco minutos ou até esfriar. Junte os ovos, um de cada vez, batendo sempre após cada adição. Adicione a baunilha, a mistura de cacau e bata até ficar homogêneo. Reduza a velocidade da batedeira e acrescente a mistura de farinha em 2x, alternando com o iogurte, batendo apenas para deixar a massa homogênea. Divida a massa entre as forminhas de papel, preenchendo até 3/4 da altura de cada forminha. Leve ao forno moderado (180 graus), pré aquecido) por 20 minutos, ou faça o teste do palito. Deixe esfriar sobre grade.

Gostei bastante do resultado do cupcake de chocolate, a massa fica super fofa e não fica doce, fiz meia receita e consegui 12 bolinhos.

Já o de laranja, não gostei tanto do resultado, depois de esfriar ele fica um pouco massudo, prefiro meu bolo de laranja.

Foto: Yummiest Photos

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Vira-vira

No feriado, fui ao Portucale com HK e família.
O ambiente é uma graça: todo rústico, com pedras e tijolo a vista, parecendo um castelinho feudal. O atendimento, atencioso, e a comida prometia: comida portuguesa... ai, que delícia! Bacalhau sempre foi uma das paixões da minha vida. Adorava, adoro, adorarei pro resto da vida!
Comemos o couvert (o de sempre: azeitonas, patê, manteiga...) sem grandes revelações e esperamos ansiosos a estrela da noite, em duas versões: à Brás e no forno (foto).

Não vou ser crica: estava gostoso... mas faltou um sotaque, aquela viradinha no bigode talvez... não sei, mas não deu liga. As postas do bacalhau no forno estavam fartas, mas o bacalhau à Brás estava beeeem seco. A sensação que tive (compartilhada pela mãe do HK) foi que o bacalhau tinha sido dessalgado demais.
Os pratos vêm em quantidade suficiente para três pessoas e custam, em média, R$ 80. A conta saiu bem próxima de R$ 50 por pessoa, com bebidas não alcóolicas e sobremesa (ah, ponto contra: não tinha pastel de Belém... mas eu me satisfiz com um pastel de Santa Clara!). Durante a semana, entretanto, sai bem em conta: os pratos de peixe, todos, saem por R$ 29, enquanto os demais saem por R$ 19 (em porções individuais).
O bacana é a trilha sonora: aos sábados, tem apresentação de fado, com uma cantora muito simpática que canta com sotaque, mas fala sem!
Voltarei: quando eu for trabalhar na Vila Olímpia, talvez vá durante a semana
Para ir: com grupos de amigos/ parentes
Tipo: comida portuguesa

Foto: divulgação

Serviço de Utilidade Pública: Rua Nova Cidade, 418 - Vila Olímpia - tel. 3845-8929

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Por que?? POR QUE?????

Quando eu era feliz (i.e. quando trabalhava na Paulista), às vezes, ia almoçar com meus amiguinhos Roger e Patynha. Uma vez, fomos ao São José, uma parrilla uruguaia fantástica lá na Jaú e saímos de lá satisfeitíssimos - comida boa a preço justésimo.

Fine.

Umas semanas atrás, depois de milhares de propagandas positivas, finalmente convenci meu namorado e sua família a almoçar no lugar.
Pedimos empanadas de entrada. Estavam secas e frias. A maior impressão de que tinham sido requentadas no microondas.
Depois, pedimos o mix parrilleiro (ao ponto), uma saladinha e batatas à provençal. Eu não sei o que eles entenderam por "ao ponto", mas eu suspeito que o "ponto" uruguaio seja "ponto de carvão"!
- Olha o escândalo...
Ok, brincadeira. Não estava bem passado desse jeito, mas algumas peças chegavam a nem estar vermelhinhas tipo rosbife! Sangue, então, só o meu - fervendo...

Saímos de lá tão insatisfeitos que a sobremesa ficou por conta do Yogurberry.
Agora, a pergunta: Por que o São José piorou tanto?? POR QUE??? POR QUE???
Era fim de semana de feriado. Nem eu trabalharia feliz. Vai ver que foi isso.

Voltarei: só nos almoços de dia útil.
Para ir: com amigos.
Tipo: parrilla uruguaya

Foto: Helio Kwon
Serviço de utilidade pública: Al. Jaú, 1791 - Jardins - tel. 3567-1792

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Bistrot de verdade

Outro dia, fui jantar no La Tartine (que não tem site).
Fui bem cedo porque minha amiga disse que o lugar LO-TA-VA. Não é bem assim: no inverno, realmente é aconselhável chegar antes das 20h30, mas, no verão... aquele calorzão lá fora, a galera não quer saber de vinho, quer saber de chopp, e você pode até enrolar um pouco mais em casa e aparecer só umas 21h00 lá no bistrô.

O La Tartine é bistrô de verdade: pequenininho, decoração bacaninha, cardápio minúsculo (muita quiche, muita saladinha, muito croque e duas opções de prato que variam conforme o dia) e preço decente. Aposto que, nem em Paris, os bistrôs saem caros que nem os de São Paulo.
Aceitamos a sugestão do garçon e fomos de steak ao molho de roquefort e batatas gratinadas, mal passado, porque francês que é francês gosta de carne mugindo. Vem com uma saladinha e estava uma delícia: carne macia, saladinha gostosa, molho marcante, sem ser enjoativo... muito bom!

Depois, fomos de tarte aux pommes, com sorvete. Tinha ouvido maravilhas sobre a sobremesa, mas me decepcionei. Não me entenda mal: estava bom, mas, depois de ler tantas coisas a respeito, estava com a expectativa nas alturas.
Quando veio a conta, senti-me numa cidade justa novamente: R$ 41,00 por pessoa (o steak foi R$ 29 - é o prato mais caro. As quiches saem por R$ 19).

Ao lado, tem uma lojinha, a Loja-loja, que vale a visita. Tem pijama, artigos de decoração, bijoux... tudo com o maior estilo e muita personalidade! Uma graça. E uma facada. Mas vai lá e veja com seus próprios olhos.

Voltarei: sim, quero experimentar a quiche de chèvre com tomate. Todos falam que é ótima.
Para ir: com amigas, com namorado, com pouca gente. O restaurante só tem 80 lugares.
Tipo: bistrôzinho charmoso.

Fotos: Helio Kwon

Serviço de utilidade pública: R. Fernando de Albuquerque, 267 - Consolação - tel. 3259-2090. Só abre para jantar.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Desatualizado

Este blog está completamente desatualizado... eu e minhas colaboradoras andamos a maior vergonha virtual ever. Este post, por exemplo, é sobre um programa que fiz há dois fins de semana e nem está mais disponível! Mas não tem problema porque não é o que fui fazer lá que recomendo, mas, sim, o lugar: vocês já visitaram a Cinemateca??

Eu, o HK e o Evandro fomos assistir a um filme da Mostra Internacional de Cinema no domingo, dia 01/novembro. O filme, "Singularidades de uma Rapariga Loura", era para-lá-de-esquisito e não tenho muito o que comentar sobre ele... mas a Cinemateca é O próprio programa!

Perto do Parque Ibirapuera, onde antigamente funcionava um matadouro de bois (não se preocupe, não tem nenhum ar mórbido), o lugar é prato cheio para quem gosta daquele ar antigo do Centro Velho de São Paulo: galpões amplos, restaurados, onde ainda se vê, através de um piso de vidro, o trilho do trem que chegava com os boizinhos prestes a serem sacrificados.
A Cinemateca tem duas salinhas confortáveis e bem equipadas onde não há projeção do circuito comercial, somente programação própria e mostras especiais. Quando fui, além da Mostra Internacional, havia uma exposição do Ingmar Bergman; agora, você pode conferir o especial "O OUTRO LADO DO MURO: O CINEMA DA ALEMANHA ORIENTAL" ou o "CINEMA MARGINAL BRASILEIRO", com uma seleção de filmes que retratam os temas.

As sessões custam R$ 8 (inteira, mas aceita carteirinha de estudante para meia), ou têm entrada franca (caso da Programação de Curtas).

Fotos: Helio Kwon

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Hoje vai ser uma festa...

Bolo e guaraná, muito doce pra você...

Hoje, o blog completa 1 aninho de vida!!

Infelizmente, ando super relapsa com o blog e muito mais com a cozinha e não me senti inspirada a botar a mão na massa às 21h00 da noite de ontem (quando chego da natação).
Ah, boa: minha desculpa é que ontem mudei de turma da natação (do iniciante para o condicionamento) e voltei MUERTA para casa, porque, ao contrário da minha outra professora, este novo não está para brincadeira e não quer saber do meu dia, da minha vida, das fofoquinhas... de nada...

Enfim, fato é que eu não fiz bolo nenhum e, para não pôr água abaixo todas as calorias que queimei na piscina ontem, ainda vou comemorar com um bolo não comestível.
Não comestível, mas ainda que fosse, não conseguiria comer, de tanta dó que sentiria... olha só que coisinha mais linda:

Bolinho lindo de feltro do blog Atelier Cherry, que tem outras mil coisinhas lindas - uma mais linda do que a outra. Vai lá, visita, baba (porque ela não vende) e depois me fala.

Foto: Atelier Cherry

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Mais uma do baú

Depois dos posts sobre a Lanchonete Ypê e o Hamburguer do Seu Oswaldo, lá vem mais um post direto do baú:

Outro sábado, HK e eu fomos ao Kaskata's Lanches, no Ipiranga (também).
De sanduíches, os caras entendem: são TRINTA anos fazendo os mesmos x-búrgueres, com salada, bacon, ovo ou como você bem quiser. Para os que gostam de mais sustância, ainda há pratos, com fritas, farofa & cia, além de caldinhos. Resumindo: tem para todos os gostos e apetites!
Eu fui de cheeseburger-salada com ovo frito, e o HK, de cheeseburger-salada simples. Ambos vieram com molhinho de tomate, no mesmo esquema do do Seu Oswaldo, e estavam muito gostosos, embora faltasse sal...
O tamanho é razoável: o suficiente para me satisfazer sem me deixar empanturrada.
O ambiente é bastante informal, e o atendimento é muito cortês.

A continha, com um suco e um refri, saiu R$ 15,45 por pessoa.

Voltarei: o lugar é mais chatinho de chegar que o Hamburguer do Seu Oswaldo (para mim), então, provavelmente acabarei sempre voltando nesse último... Mas eu recomendo.
Para ir: com amigos, em grupos pequenos.
Tipo: lanchonete "old school".

Serviço de Utilidade Pública: R. Silva Bueno, 1.641 - Ipiranga - tel. 2272-0203

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Museo del Jamón

Depois de 17 dias viajando pela Espanha, tenho mil e um posts para escrever sobre este país FANTÁSTICO de gente franca e de muita História. Sobre a culinária, então... começo a me perder só de lembrar os sabores e os temperos (fortes)...

Minha primeira dica gastronômica mal é uma dica porque está espalhada por toda Madrid e você certamente toparia(á) com uma nas suas andanças - o Museo del Jamón é uma cadeia de restaurantes/ lanchonetes em que você pode provar a iguaria que dá nome à casa de tudo-quanto-é-jeito: sozinho, em sanduíches (ou melhor, bocadillos), levando para casa (eles vendem tanto a peça inteira quanto somente um pedaço)... e todos os tipos possíveis: o serrano (mais comum e mais barato), o ibérico (que até na Espanha é caro!), com 4 J's, com 5 J's... com quantos J's você quiser!
(não me pergunte o que significa esse negócio de J... ainda não consegui descobrir... mas posto aqui logo que eu souber!)

Mas você, renegado não-apreciador de jamón, também pode ser feliz no Museo del Jamón: há sanduíches com outros frios e pratos espanhóis, como a ensaladilla rusa (nada mais é que a nossa salada de maionese) e o pulpo a la gallega (polvo cozido no ponto perfeito, com páprica).
A Patynha, minha companheira nessa jornada espanhola, pediu um misto quente com ovo frito muito curioso: o pão de cima vem recortado com um buraquinho, encaixando perfeitamente a gema mole! Fica muito gracioso (além de ser bem prático na hora de comer)!

Outra coisa ótima na Espanha foi redescobrir que comer bem é um hábito sustentável! Os preços do Museo del Jamón são todos praticáveis e, em nenhuma das vezes que fomos (fomos duas), não extrapolamos o budget de EUR 15,00 por refeição (incl. bebidas alcóolicas, ou seja, sangria ou vinho).

Ai...
Saudades já!

Fotos: Fernanda I.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Que tal uma pizza no Quintal?

Finalmente publico este post que estava devendo há um tempão, sobre uma pizzaria muito famosa e gostosa... tanto que muitos já devem conhecer, mas, para os que ainda não conhecem, aí vai a dica e, para os que conhecem, a minha opinião. :-)

No mês passado, fui ao Quintal do Bráz, cuja fachada de entrada é a de um casarão do século retrasado, para comemorar o meu aniversário e, sem dúvida, foi uma ótima decisão. Já tinha ido lá uma vez, mas não tinha visitado o quintal propriamente dito, que fica atrás do salão (foto abaixo), que é um ambiente super agradável, tem lareira e "luzinhas de natal" nas árvores que decoram o local.

Logo que chegamos fomos muito bem recepcionado pelos inúmeros garçons do local. Começamos pedindo três entradinhas: a mussarela (cujo último pedaço foi salvo por pouco para a foto, à esquerda) envolvida com massa de pizza bem fininha (estou descrevendo porque esqueci o nome do prato), a berinjela e a carne louca que acompanham alguns pãezinhos da casa, super saborosos (foto abaixo).

Logo em seguida, pedimos as pizzas: foram 2 para 5 pessoas. Experimente todas que puder (não necessariamente no mesmo dia), pois além da massa leve, a muzzarela (ou "muçarela" depois da Reforma Ortográfica?) é de ótima qualidade e não enjoa. As escolhas daquele dia foram: abobrinha, marguerita, "do Brás" e uma outra que não me lembro (para o pessoal que se lembra postem nos comentário, por favor) acho que era caprese.

Acima a foto do nosso bem humorado atendente Fernando, posando para a foto antes de nos servir mais um pedaço de pizza.

E, para finalizar o gostosíssimo jantar, meus amigos pediram um brownie de "surpresa"! Hummm... estava muito bom também, o bolo quentinho e o sorvete geladinho!
Não sei quanto a vocês, mas eu acho que a sobremesa fica MUITO mais saborosa e legal quando você está dividindo com alguém porque:
1) Alegria dividida = alegria multiplicada
2) Você come com menos peso na consciência, pois além do outro consumir as calorias que você comeria sozinha, não vai ser só você que estará "engordando".

Depois de todas essas comidas + as bebidas (todas sem álcool) + o serviço, resultou numa conta de aproximadamente R$180,00 (obrigada pelo jantar! ;-)

Dica importante: chegue cedo, porque a espera por uma mesa depois das 20h pode ultrapassar uma hora (como na maioria dos restaurantes badalados e com preço razoável) mesmo em dias da semana.

Voltarei: com certeza.
Para ir: com os amigos, a família, 4 ou mais pessoas é um número bom para dar um ar mais italiano (muito conversa e comida)
Tipo: pizzaria tradicional

Foto: Yummiest Photos

Serviço de utilidade pública: R. Gandavo, 447 - Vila Mariana - tel. 5082-3800

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Tutto Italiano!

Numa destas sextas-feiras em que você já chega no trabalho pedindo pelo amor de Deus para chegar 18h logo, recebi um convite animador: jantar na Forneria San Paolo. Ganhador várias vezes do prêmio Vejinha São Paulo como o melhor sanduíche da cidade, o concorrido restaurante é e estava LOTADO, já que a casa é bem pequena. Ainda bem que já tinha gente nos esperando lá dentro.
Esse é o típico ambiente que eu poderia classificar como “lanchonete de gente chique”! Na verdade, a casa conta com um cardápio bem variado e todo escrito em italiano (a descrição dos pratos ainda bem que é em português!): antepastos, saladas, massas, carpaccios, sanduíches, pizzas e sobremesas. Além disso, o ambiente é muito gostosinho, com pôsteres de filmes italianos nas paredes, objetos antigos e uma cozinha toda envidraçada, para você morrer de fome vendo os cozinheiros preparando as deliciosas comidas!

Fê e eu decidimos escolher o carro chefe da casa: os sanduíches. São vários os recheios, para todos os gostos e você fica uma meia hora só pra escolher o que vai querer! E você ainda perde mais uns 10 minutos para escolher o pão: ciabatta, pão de miga ou massa de pizza na forma de baguete. Minha escolha foi: Capricciosa (presunto cozido, mussarela, champignon e alcachofra) no pão pizza, e o Fê foi de Tonno (molho de tomate, atum, palmito e mussarela), que era recheio de pizza, mas eles fizeram sanduíche para ele. Eu gostei muito! Nossa, veio quentinho na medida certa, a combinação foi perfeita e fiquei bem, sem me sentir pesada.
E não paramos por ai. Óbvio! Formiga que sou, pedi uma Crostata di Miele: torta de maçã quente com sorvete de creme, mas que para a francesa aqui, era exatamente igual a uma tarte tatin. Muito boa, mas a da minha mãe é infinitamente melhor!

Bom, os preços dos pratos não são nada deliciosos: nosso sanduíche saiu por volta de R$ 35, CADA UM! Por isso vá preparado!

DICA: Atenção ao preço do estacionamento: R$ 15,00. Total salgado!

Voltarei: sim!
Para ir: com amigos, namorado(a)
Tipo: restaurante, “lanchonete”

Serviço de utilidade pública: Rua Amauri, 319 - Jardim Paulistano - tel: 3078-0099

sábado, 17 de outubro de 2009

Santa Erva Cidreira!

Continuando minha peregrinação romântica-gastronômica, ontem levei meu namorado para conhecer o restaurante Capim Santo.

Já estive 3 vezes no Capim Santo, em diferentes contextos. A primeira vez foi no almoço, quando eles servem um buffet com 15 variedades de saladas e 14 pratos quentes (apostem nos peixes, sempre muito bem feitos!). Como faz tempo, e minha memória não anda muito daquelas coisas, não lembro exatamente o que comi, mas com certeza não esqueci uma moqueca de peixe com arroz de coco! Incrível!
Na segunda, fui com uns franceses que trabalharam comigo. Foi uma ótima escolha, bem brasileira, que eles apreciaram muito! Comecemos com as bebidas: a caipirinha de lichia foi votada como a melhor entre a de limão e a de frutas vermelhas. Como prato principal, pedi um filet de abadejo com molho de coalhada seca, servido com abobrinha ao molho de manjericão. Muito gostoso, mas achei o molho de coalhada um pouco ácido demais. De sobremesa, fui agressiva: pedi o mix de sobremesas, que serve quase todas as sobremesas do cardápido, porém em porções pequenas, óbvio! Gente, é uma ótima pedida para gulosos e formigas como eu: vem o petit gateau de pistache (O MELHOR DE TUDO!), o crème brulée de goiabada (bom, mas não fantástico), a tarte tatin de banana (ótima), sorvete de capim santo, framboesa e chocolate, crème brulée de jaca (essa me surpreendeu, é ótima, mas muito doce), o mil folhas de abacaxi (não gostei), doce de abóbora com coco (essa, deixo pro meu pai) e brigadeiro. Tudo delicioso!!! Mas infelizmente não tinha máquina para tirar foto!
Bom, mas a vez mais deliciosa de todas foi essa última, com o Fê! Como ele não conhecia a casa, foi tudo uma novidade! Começamos pelo couvert fantástico, que serviu caldinho de abóbora na xícara de café, pão morninho e macio de capim santo (gosto bem caracterísitico de erva cidreira), grisini de tapioca e de um outro pão (1ª foto a esquerda), acompanhados de manteiga, bobó de camarão e coalhada seca! Muito bom!
Seguimos para os pratos: O Fê escolheu um medalhão de filet ao molho de 3 pimentas, acompanhado de brócolis refogado (3ª foto a esqueda), e eu, um hamburguer de ricota com espinafre, acompanhado de risoto de shiitake e uma rodela de tomate assado (2ª foto a direita). Tudo isso com um molho de cebola que estava divino! Ótimas escolhas!
Para sobremesa, lógico que repeti a ótima escolha da última vez: petit gateau de pistache! Gente, ISSO É BOM DEMAIS!!! Arrisco-ma a dizer que é muito melhor que o de chocolate!

Ah, outro detalhe importante: o ambiente! Tanto a parte interna quanto a externa são muito agradáveis, com decorações à moda baiana. Mas o melhor lugar para sentar é no jardim de trás da casa, cheio de plantas e super romântico! Recomendo!
Os preços do Capim Santo variam de R$ 33 (massas e risotos) até R$ 70 (frutos do mar). Mas vale cada centavo!!! As sobremesas ficam na faixa dos R$ 15, só o mix de sobremesas que é mais caro, uns R$ 59, mas serve bem até 3 pessoas!

Voltarei: Com toda certeza!
Para ir: com namorado(a), família
Tipo: restaurante

Fotos: F.M.

Serviço de utilidade pública: Al. Ministro Rocha Azevedo, 471 - Jardins - tel. 3068-8486

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Ponto de vista romântico!

Como o amor é lindo! Essa frase para muitos pode ser clichê, mas só quando estamos verdadeiramente apaixonados é que compreendemos o que ela significa! E é assim que estou, apaixonada! E foi neste clima de romance e carinho que fui pedida em namoro num lugar super romântico de São Paulo: o The View Bar.

Localizado no 30º andar de um hotel, o bar tem uma vista linda da cidade. Existem dois ambientes, perfeitos para curtir a dois: o interno, onde você pode degustar o cardápio da casa ou tomar um belo vinho, ou o externo, que possui uma vista privilegiada de São Paulo.
O cardápio é gostoso, mas nada fenomenal: pedimos um ravióli de mussarela de búfala ao molho de tomates frescos e manjericão e medalhão de filet mignon ao molho de vinho tinto, cebola caramelizada, batata e brócolis. De sobremesa, o tradicional petit gateau! Estava bom.

DICA: Escolha o espaço externo num dia quente, para aproveitar a vista sem sentir frio!

Voltarei: Sim, mas num dia quente.
Para ir: com namorado(a)
Tipo: bar / restaurante

Foto: Divulgação
Serviço de utilidade pública: Al. Santos, 981, 30º andar - Jd. Paulista - tel. 3266-3692

sábado, 10 de outubro de 2009

¡Arriba!

Não é mais de vontade de comer guacamole que vou morrer (possivelmente será na cadeira elétrica, por ter assassinado meu chefe! hahaha!).
Domingo passado, ainda levada pela euforia aniversarística comentada no post "Happy Birthday to Me!!", resolvi pilotar o fogão para preparar esse pequeno banquetex abaixo:

Modéstia a parte... estou me sentindo quase uma Frida Kahlo - pelas suas raízes mexicanas, não pelo seu talento artístico, obviamente (nem pela monocelha, que não faz muito meu estilo).
A verdade é que todas as coisas são absurdamente fáceis de fazer e até o macaco da novela (aquele da Globo, que fazia par romântico com o Marcos Pasquim) conseguiria.
(qualquer correlação entre a atividade do macaco da novela - pintar, e da Frida Kahlo não é mera coincidência)

Vamos às receitas:

Chili
Quem me deu esta receita foi o chefe de uma amiga minha, a Dri Shimas. Ela já mudou de chefe, já trocou de emprego, já pediu demissão do novo emprego e já está em outra, mas a receita continua firme e forte a minha preferida!

  • 250g de feijão carioca pronto
  • 200g de carne moída
  • 1 lata de molho de tomate
  • 1/4 de pimentão verde picadinho
  • 1/4 de pimentão vermelho picadinho
  • 2 dentes de alho
  • 1/2 cebola
  • pimenta tipo Tabasco
    Refogue a carne com a cebola, o alho e temperos a gosto. Adicione o molho de tomate e a pimenta líquida e refogue mais um pouco. Adicione o feijão, abaixe o fogo e vá amassando e misturando até obter a consistência de chili. Por fim, adicione os pimentões (pode colocar tomate picado, também, se quiser) e misture mais um pouco, antes de tirar do fogo.
Fernandicas:
- para quem tem uma dificuldade enorme para saber quê tipo de carne usar para quê: eu usei patinho. Sempre uso patinho quando vou fazer carne moída.
- deve ficar uma delícia feito com feijão feito pela mamãe mesmo, mas, como tenho dó de usar feijão novo e nunca tem 250g de feijão requentado na geladeira, sempre uso o feijão da Vapza, pronto e embalado à vácuo.
- comprei um amassador de batatas e feijões para ajudar a amassar o feijão. Valeu cada centavo. Da primeira vez, amassei os grãos com uma concha e levou forever para amassar tudo... (se bem que é um exercício para seu muque)
- uma boa idéia é cobrir o chili com queijo cheddar ralado e levar ao forno. Além de servir quentinho, fica uma delícia!

Guacamole
Esta receita também está comigo faz tempo... mas tanto tempo que não lembro de onde veio. Acho que encontrei em alguma revista ou site, testei, gostei, anotei e foi ficando lá no caderninho...
  • 2 tomates médios, picadinhos, sem semente
  • 1 pimenta dedo-de-moça picadinha
  • 1/2 maço de coentro picado
  • 1 abacate médio
  • suco de 1 limão
  • 1 cebola média picadinha
  • 3 colheres de azeite
  • sal a gosto
  • Coloque a polpa de abacate num prato fundo e amasse com um garfo, deixando alguns pedacinhos. Regue com o suco de limão e adicione todos os demais ingredientes, misturando bem.

Fernandicas:
- o abacate não pode estar nem muito verde, nem muito maduro. Nada daqueles abacates supermoles! A idéia é manter alguns pedacinhos inteiros de abacate. Fica mais gostoso.
- você também pode usar avocado. O sabor fica praticamente igual, mas o preço duplica (...).
- se não for servir imediatamente, afunde o caroço do abacate no meio do guacamole - isto evitará que a polpa escureça!

Ceviche
Esta receita é do site do Caderno Paladar, do Estadão, mas não foi exatamente esta que eu fiz... eu não ia ficar pesando 5g de coentro picado, né? Foi tudo meio que no olho, com um fiozinho de azeite, provando no dedo e complementando...
Optei por um bem básico e tradicional, nada daquelas coisas emperiquetadas que comemos no La Mar, mas ficou muito bom, também.

  • 100g de peixe
  • 30g de cebola roxa cortada em juliana
  • 10g de pimenta dedo-de-moça cortada em rodelinhas
  • 5g de coentro
  • 80ml de suco de limão
  • sal a gosto
  • Corte o peixe em cubos de aproximadamente 1 cm e reserve. Numa vasilha, junte pela ordem: o peixe, a pimenta, o coentro. Tempere com sal. Despeje o limão e, por fim, junte a cebola. Se quiser, acompanhe com batata cozida por 40 minutos em suco de laranja com um pau de canela e alguns cravos. Deixe esfriar e sirva em fatias. É bom para limpar o paladar entre um pedaço e outro de ceviche.

Fernandicas:
- Dessa vez, aceitei a sugestão do peixeiro e usei Saint Peter (também conhecido como tilápia). Aliás, conversar com os feirantes sempre é bom: eles dão ótimas dicas de forma de preparo, de receita e sempre escolhem bem os ingredientes. Ele mesmo cortou os filés em tiras (embora preferia ou mais fino ou em cubinhos).
- Dizem que o peruano deve ser servido praticamente na hora, mas como não somos peruanos... servi o meu 1h após preparo, bem cozidinho no limão (nem parecia cru), acompanhado de pão francês em fatias.

Para quem ficou com vontade, vá agora para a cozinha e aproveite, porque é tudo facinho, facinho!

Foto: Helio Kwon

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Em casa

Recentemente, minha querida amiga Giselle (do ES) veio me visitar e a levei na minha segunda pizzaria favorita da cidade (a primeira é a Quintal do Braz, que a Giselle já conhece): a Casa Pizza!
Foi aprovada por ela, também.

A Casa Pizza fica numa rua tranquilinha no Itaim Bibi (coisa rara) e a idéia é (sic!) se parecer com uma casa mesmo: os ambientes são todos decorados (kitschmente) como uma casa normal, com sala de estar, sala de jantar, cozinha, quarto da menina (foto) e quarto do menino.
A pizza tem massa finiiiinha, e os recheios são bem diferentosos, com ingredientes como chips de abobrinha & so on. Dessa vez, a gente foi de buona pizza (mussarela, abobrinha, parmesão, tomate seco e orégano) e polpetinha (polpetinha de carne com mussarela). Estavam ótimas, mas eu também recomendo a chèvre (abobrinhas ao forno, chips abobrinhas e queijo de cabra), que é muito gostosa e não deixa de ser leve.
Outra coisa que você deve experimentar é o chá gelado, disponível em 3 versões: batido com abacaxi e hortelã (bom), batido com gengibre e limão (amargo, mas bom) e refresco de capim santo (votado como o melhor).

A conta saiu R$ 25,50 para cada, o que é um preço bastante decente aqui em São Paulo.

Voltarei: claro!
Para ir: com amigos
Tipo: pizzaria com massa fininha

Foto: Divulgação

Serviço de utilidade pública: R. Brasília, 90 - Itaim - tel. 3077-0000

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Frutos do Mar??? - Rubaiyat!!!

Setembro é O mês dos aniversários, pelo menos para mim: não bastassem várias amigas virginianas/librianas, eu também nasci em setembro, além da minha mãe e até meu chefe atual! Ou seja, correria total entre comemorações, presentes e "feliz aniversário"... às vezes pode parecer cansativo, mas se não fossem essas comemorações não teria conhecido o Baby Beef Rubaiyat!

Marquei presença lá no almoço dessa sexta-feira (que é o dia de frutos do mar) juntamente com meus chefinhos, que fizeram minha vontade por camarões e peixes. O lugar superou minhas expectativas, não tive a oportunidade (=$$$) de conhecer os outros/todos os restaurantes da rede, mas a do Paraíso possui um amplo salão "repartido" em 4 e o buffet no centro.

Para quem é fã de frutos do mar: lá é O PARAÍSO. Comecei com um prato de salada, ou melhor, do buffet frio cujos destaques eram camarões GIGANTES, lagostins, salmão defumado (além de aspargos, pimentão sem pele, nozes, queijos, jámon,...) e depois fui para a linha quente: na grelha, que conta com 2 funcionários atenciosos, te servem lagosta, camarões (gigantes), vieira, ostra e lula e o buffet quente tem vários pratos de vários de diversos peixes (tem bastante pratos espanhóis) além de um polvo super macio. A verdade é que não dá para provar tudo, simplesmente por falta de espaço no estômago e no meu caso priorizei os camarões (que já estão semi-descascados!)

Ah! A abundância de comida não pára por aí não... e o buffet de sobremesas?

hummm!!! Que delícia! Tudo o que vc imaginar tem! Desde as frutas simplesinhas (coitadas), torta de chocolate, torta folhada acompanhada com um dos sorvetes de fabricação própria (o de chocolate estava uma delícia) até o creme catalana com aquela crostinha de açúcar que eles queimam na hora com um resistor. E o melhor de tudo você não precisa pegar a fatia do tamanho que está cortado, pode tirar um pedacinho do pedaço! (claro que deixei vários doces em pedaços, afinal, tinha que experimentar o máximo que conseguisse).
Na hora da sobremesa eles também ofereceram 2 versões de cachaça artesanal (por cortesia), achei a embalagem muita bonitinha, mas não tenho paladar para fazer uma crítica a respeito. E no final, como se não bastasse tudo, eles ainda oferecem uma bandeja com TODOS os tipos de docinhos para acompanhar o cafezinho (mesmo sem você tê-lo pedido).

AMEI esse almoço, não consegui jantar, mas a comida é fresquinha e de primeira qualidade, mesmo ter comido muito não passei mal (rs). Mas devo alertar que a hostess não foi muito simpática (talvez porque estivesse grávida) e alguns garçons de vez em quando demoravam para te atender (mas nada insuportável), em compensação os que estavam servindo comida nos buffets eram todos muito simpáticos e atenciosos.

Preços: do meu bolso zero! kkkk.... mas a empresa pagou R$120,00 p/p... mas se não tivéssemos pedido o vinho branco espanhol creio que ele valor cairia para R$100. Lá vale o que se paga, pelo menos uma vez por ano (de sexta-feira, porque não pago isso para comer a feijoada de quarta-feira não)...

Voltarei: sim, não vejo a hora (mas acho que não será tão cedo)
Para ir: com a empresa e com fome
Tipo: caro! Frutos do mar, churrascaria, all you can eat, buffet

Foto: Yummiest Photos

Serviço de utilidade pública: Al. Santos, 86 - Paraíso - tel. 3170-5100

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Lamen Kazu

O fotógrafo oficial do blog tem dado umas bolas fora... Outro dia, fomos ao Lamen Kazu, e ele estava sem bateria na câmera. Este problema foi rapidamente contornado: tiramos fotos do celular dele (que é infinitamente melhor que o meu). Daí, ele descobriu que não consegue passar as fotos do celular para o micro!!

Bom, se, um dia, ele conseguir, eu atualizo este post aqui.

Com foto ou sem foto, acredite: você vai querer experimentar!
Esqueça o miojão que você faz quando sua mãe está viajando: para japonês, lamén é coisa séria! Vem em vários tipos de caldos, acompanhado de verduras, carne de porco, ovo, alga e o que mais você tiver direito. É uma delícia!!
De entrada, você ainda pode pedir uma porção de guioza (aqueles pasteizinhos recheados de carne de porco moída, que são cozidos para depois ir à chapa, chegando na mesa bem crocantinhos). Muito bom!!

Além de tudo, o preço é convidativo: os laméns vêm em tigelas de tamanho BEM razoável e custam entre R$ 17 e R$ 25 (o shio tyahsu, que eu pedi, custa R$ 21). É o suficiente para satisfazer uma pessoa.

Entretanto, as casas de lamén em geral (e o Lamen Kazu não é exceção) seguem o estilo japonês de atender: são rápidos e eficientes e esperam que você também o seja. Nada de ficar enrolando horas e horas depois de terminar sua refeição, colocando as fofocas em dia, sem ligar para a fila imensa de pessoas que se forma do lado de fora da porta. Comeu? Vazou!

Voltarei: certamente
Para ir: com poucos amigos (o salão é bem pequenininho e não é um lugar para happy hour e reuniões)
Tipo: lamén!!!!

Serviço de utilidade pública: R. Thomaz Gonzaga, 51 - Liberdade - tel. 3277-4286


Post scriptum: Fui hoje lá no Lamen Kazu e fiquei assustada com os preços. O mesmo shio tyashu que custava R$ 21 no final de 2009 custa R$ 29 hoje. Sim, quase 40% mais caro! Achei um exagero. Há outras opções, então, que custavam mais de R$ 40. Não faz jus à Liberdade - que, para mim, é O lugar de restaurantes bons e baratos!
22/01/2013 - Fernanda I.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Butina italiana

Semana passada, foi minha colação de grau oficial.
Após a cerimônia, rapidinha, fui comemorar com minha família num restaurante italiano há tempos indicado pela Zenilda, o Buttina, numa travessa da Teodoro Sampaio, duas ruas pra cima da Praça Benedito Calixto.

A Z normalmente me dá dicas ótimas de barzinhos, restaurantes, lojinhas... e, dessa vez, não foi diferente: o Buttina tem um ambiente superagradável, bom atendimento (uma pequena crítica: poderiam ter entregue o cardápio logo quando sentamos ou quando estávamos comendo a entrada... tive que pedir umas duas vezes para o garçon para poder escolher meu prato!) e comida gostosa.
Eu e minha irmã dividimos um penne al ragú (com cordeiro), e meus pais dividiram um farfalle ai gambieri (com camarão). O deles estava bem mais gostoso que o nosso, infelizmente... o que comprova MAIS UMA VEZ meu conselho: sempre aceite a sugestão do(a) garçon(ete)!! Por fim, eu e minha mãe dividimos uma panacotta com calda de frutas vermelhas (um pudim de creme de leite, bem levinho), que estava muito gostoso.

Mas eu engordei o olho mesmo pra cima do nhoque:

Não tem uma cara ótima???
De fato, ele está no Guia 4 Rodas como "destaque", mas, ATENÇÃO: eles só são servidos aos fins de semana...

O preço também é decente e, não fosse pelas duas garrafas de vinho, certamente a conta não teria saído os R$ 62/ pessoa que saiu... tudo do meu bolsinho...

Voltarei: para comer o nhoque. Será que ele ganha do do Philippe Bistrô??
Para ir: com família, casais amigos
Tipo: italiana

Fotos: Divulgação
Serviço de utilidade pública: R. João Moura, 976 - Pinheiros - tel. 3083-5991/ 3088-6840